Bem Vindo ao Amor - Capitulo 23

Narrado por Roberta
Eu só me lembrava de estar em cima da Pedra do Arpoador quase beijando o Diego. Quando acordei estava na casa dele e meio molhada. Ele me disse que eu tinha caído da Pedra, ou seja, eu quase morri e ele me salvou.  Na casa dele, depois que eu acordei, rolou mais um quase beijo.  Desta vez quem atrapalhou foi o telefone (depois eu descubro quem ligou e agradeço). Enquanto ele atendia, liguei pro táxi e mandei uma mensagem pra Carla falando que eu estava indo embora. Achei que elas iam ficar, por causa do Pedro e do Tomás (elas estavam a fim deles), mas elas vieram comigo e fomos todas pra minha casa. Quando chegamos em casa, encontramos minha mãe e o pai da Alice se beijando, enquanto assistiam a um filme.
- MÃE! – gritei
-PAI – gritou Alice
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI!?!? – falamos nós duas juntas
- Ai Roberta, larga de ser dramática! Eu e o Franco estamos namorando, não é legal? – Disse minha mãe.
Olhei pra ela com cara de quem diz “ minha mãe é sem noção”.
-O que aconteceu com você? Porque está toda molhada? – Minha mãe perguntou
- Ah nada não… Enquanto você estava aqui se divertindo eu me atirei da pedra do arpoador… - Falei em tom sarcástico
- Ah é? E foi legal? - perguntou minha mãe
- Foi ótimo… Eu quase morri afogada. - Falei
- Roberta você é maluca? - Perguntou Franco
- É claro… Eu sempre sou a louca desvaerada… - Eu disse - Aliás nem sei porque eu ainda estou aqui, vamos subir meninas?
Me virei e comecei a subir as escadas, até que o Franco gritou:
- Roberta, volte aqui e explique direito essa história!
- Ô coisinha mandona, me erra! - Falei e subi as escadas correndo.
As meninas foram atrás de mim. Entramos no meu quarto e eu tranquei a porta para que ninguém mais entrasse ali.
Narrado Por Diego
Depois que elas foram embora, sentei no sofá e coloquei a mão no meu rosto. Dentro da minha cabeça só havia perguntas e mais perguntas… Porque ela foge? Do que ela tem medo? Porque eu quero tanto ela? Ela me esnoba, me trata mal… Como ela faz com que eu continue me importando tanto?
Pedro e Tomás entraram na sala e sentaram do meu lado.
- Eu não sei mais o que eu faço… Eu não consigo tirar ela da cabeça, eu quero ela pra mim. - Eu disse
- Ela quer ficar com você, cara. Só que ela tem medo. - Disse Pedro
- Medo do que, cara? Me diz, medo do que? - Perguntei
- Eu não sei, cara. Se duvidar nem ela sabe também. A cabeça dela está confusa, assim como a sua também está. Você sabe que, nem você e nem ela, se apaixonaram antes. - Disse Pedro
- E eu tenho a impressão que nunca mais vão se apaixonar também… - Disse Tomás
- Como assim Tomás? - Perguntei
- Ué! Do jeito que vocês se olham, do jeito que isso tudo tá rolando, do jeito que a gente percebe que VOCÊS DOIS estão loucos pra se beijar… Já tô vendo até os filhos de vocês chamando eu e o Pedro de tio e nós contando a história de vocês dois pra eles. - Disse Tomás
O Tomás podia ser sem noção as vezes, mas ele não mentia e era isso que eu mais admirava nele.
- Mas o que aconteceu lá na praia? - Perguntou Pedro
Contei tudo pra ele e pro Tomás.
- Caramba, cara. Que rolo hein? - Falou Pedro
- Pois é né… Quando aquela marrentinha linda tá no meio, parece conto de fadas mesmo. - Eu disse sorrindo
- Agora são dois apaixonados… Eu mereço mesmo. - Disse Tomás
- Dois aonde coisa feia? - Disse Pedro
- Ué, você e o Diego - Disse Tomás
- E você acha mesmo que não deu pra perceber nenhum climinha seu e da Carla, cara? - Eu disse
- Que climi… - Tomás ia falar, mas Pedro interrompeu dizendo:
- Nem adiata tentar negar, meu bebê!
Começamos a rir.
Subi, tomei banho e desci pra almoçar.

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