NARRADO POR ROBERTA
Contei tudo para as meninas, sempre falando que tinha sido um acidente. As horas passaram e nós nem percebemos. Lulli entrou no quarto e mandou a gente ir dormir, porque já era tarde. Coloquei o fone de ouvido e deitei. As meninas também deitaram.
Eu não conseguia dormir. Lembrava de tudo que tinha acontecido hoje e também do que tinha acontecido no lago e na primeira vez que eu e Diego nos vimos. Lembrava dos olhos dele, do rosto lindo e do sorriso dele, do jeito que ele me puxava pela cintura… Tudo ecoava na minha cabeça e eu não conseguia tirar isso do meu pensamento. Era estranho. Quando eu estava com ele me sentia diferente, era como se nada pudesse me atingir, nada pudesse me machucar.
Tirei o fone de ouvido e deitei de novo. Fechei os olhos e, sem querer, imaginei o Diego sorrindo pra mim, abri os olhos rápidamente. Comecei a sentir sono, mas não queria fechar os olhos, não queria imaginar aquilo de novo. Não consegui ficar com os olhos abertos, devagar eles foram fechando. Até que dormi pensando no quase beijo no mar.
NARRADO POR DIEGO
Estava tarde. Decidimos ir dormir. Desligamos o videogame, Pedro foi pra um quarto de hóspedes e o Tomás foi pro outro. Deitei na cama, mas não estava com sono. Não conseguia tirar a Roberta da minha cabeça. Aqueles olhos meigos, aquele sorriso lindo, aquele rosto perfeito; o jeito que ela passava a mão na minha nuca, aquelas horas em que ela se fazia de menina má, o jeito marrentinho dela. Ela se fazia de forte, como quem não se importa com nada e ninguém, mas era insegura. Não sei porque, mas ela fugia quando estavamos num clima, quando nossos olhares se encontravam, quando estavamos a ponto de nos beijar… Qual era o problema? Porque ela fazia isso. Tudo o que eu conseguia era pensar nela e nos momentos que passamos. Dormi pensando nela e foi a melhor noite da minha vida.
Contei tudo para as meninas, sempre falando que tinha sido um acidente. As horas passaram e nós nem percebemos. Lulli entrou no quarto e mandou a gente ir dormir, porque já era tarde. Coloquei o fone de ouvido e deitei. As meninas também deitaram.
Eu não conseguia dormir. Lembrava de tudo que tinha acontecido hoje e também do que tinha acontecido no lago e na primeira vez que eu e Diego nos vimos. Lembrava dos olhos dele, do rosto lindo e do sorriso dele, do jeito que ele me puxava pela cintura… Tudo ecoava na minha cabeça e eu não conseguia tirar isso do meu pensamento. Era estranho. Quando eu estava com ele me sentia diferente, era como se nada pudesse me atingir, nada pudesse me machucar.
Tirei o fone de ouvido e deitei de novo. Fechei os olhos e, sem querer, imaginei o Diego sorrindo pra mim, abri os olhos rápidamente. Comecei a sentir sono, mas não queria fechar os olhos, não queria imaginar aquilo de novo. Não consegui ficar com os olhos abertos, devagar eles foram fechando. Até que dormi pensando no quase beijo no mar.
NARRADO POR DIEGO
Estava tarde. Decidimos ir dormir. Desligamos o videogame, Pedro foi pra um quarto de hóspedes e o Tomás foi pro outro. Deitei na cama, mas não estava com sono. Não conseguia tirar a Roberta da minha cabeça. Aqueles olhos meigos, aquele sorriso lindo, aquele rosto perfeito; o jeito que ela passava a mão na minha nuca, aquelas horas em que ela se fazia de menina má, o jeito marrentinho dela. Ela se fazia de forte, como quem não se importa com nada e ninguém, mas era insegura. Não sei porque, mas ela fugia quando estavamos num clima, quando nossos olhares se encontravam, quando estavamos a ponto de nos beijar… Qual era o problema? Porque ela fazia isso. Tudo o que eu conseguia era pensar nela e nos momentos que passamos. Dormi pensando nela e foi a melhor noite da minha vida.
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