Bem Vindo ao Amor - Capitulo 18

NARRADO POR DIEGO
Eu cheguei em casa antes do meu pai e tomei um banho. O fim de semana estava incrível. Primeiro encontro a Roberta na casa do Pedro, depois vou pra praia com ela e quase nos beijamos na água. Tudo bem que esse beijo tava demorando muito pra acontecer, mas ia acontecer e eu vou deixar ele acontecer na hora que ele tiver que acontecer, não vou apressar, vou deixar rolar mesmo. Meu pai tinha chegado na hora do beijo, por isso “quase” nos beijamos. Se meu pai me visse ali, ele ia me matar concerteza. Estava compondo uma música pra Roberta, mas eu não ia mostrar pra ela. Eu estava compondo rápido, nada tirava aquela garota da minha cabeça e eu encontrava as rimas certas pra escrever o que sentia. De repente o meu pai entrou no meu quarto.
- Diego, para com esse violão! Você não disse que ia estudar? - Ele perguntou
- Eu queria tocar um pouco antes de estudar e… - Eu ia falar mas meu pai interropeu
- Para com esse violão agora ou eu jogo ele fora. Sua mãe inventou de você tocar isso e agora você não se concentra no futuro, só quer saber de tocar isso. Vá estudar e largue este violão. - Meu pai disse bravo
Larguei o violão em cima da cama e sentei na cadeira da escrivaninha; abri o livro e o caderno e comecei a fazer uns exercícios de revisão.
- Vou viajar pra São Paulo de novo daqui a pouco e só volto na segunda-feira de noite. Não quero que fique saindo toda hora. - Disse meu pai
- Tudo bem. Que horas o motorista me leva pra escola na segunda? - Perguntei
- Às 6:00 hrs. - Ele disse saindo do quarto
Meu pai odiava tudo que eu fazia e eu sabia fazer muitas coisas; eu tocava alguns instrumentos, dançava psy, era bom no futebol… mas ele dizia que tudo isso era atraso de vida e que eu tinha que me concentrar no futuro. O futuro que ele diz é que eu me torne um político como ele, mas eu não quero isso. Meu sonho é tocar e cantar com a banda.
Fiquei fazendo os exercícios de física até meu pai sair pro aeroporto. Depois mandei uma mensagem pra Roberta, que ela respondeu com um “Ok, se cuida”. Achei que ela nem ia responder, que ia dar uma de menina má e me fazer pensar que não liga pro que acontece comigo, mas ela respondeu e eu me senti feliz com o “se cuida” dela. Era umas oito horas da noite e aquela casa estava um tédio. Liguei pro Pedro e ele disse que também estava no tédio. Perguntei pra ele se ele ia querer dormir em casa. Meu pai ia me matar se eu saisse de novo ainda hoje. Ele disse que tudo bem e perguntou se era pra chamar o Tomás também; eu disse que sim.
Demorou uns 40 minutos pra eles chegarem. Quando chegaram o Tomás me agradeceu por tirar ele de perto da avó dele. Pedimos uma pizza e enquanto não chegava fomos pro meu quarto jogar videogame. Enquanto jogavamos Pedro disse que estava a fim da Alice e Tomás disse que gostava da Carla; Eu disse que rolava um clima entre eu e a Roberta. Eles começaram a debochar sobre o “quase beijo” na praia. Ficamos conversando sobre as meninas. Nada conseguia tira-las das nossas cabeças. Mostrei a música para eles e contei que não ia mostar pra Roberta.
- Mas porque não vai mostar, cara? - Disse Pedro
- Ah Pedro, essa música ta horrível, eu não sei ser romântico não. Isso aí ta muito ridículo, cara. - Eu disse
- Bom… Pra mim essa música está demais, mas se você não ta pronto pra mostar pra ela eu vou fazer o que né? - Disse Pedro
A Joana, a empregada, avisou que a pizza tinha chegado. Descemos e jantamos. Depois subimos de novo, ficamos jogando videogame e conversando até tarde.

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