Bem Vindo ao Amor - Capitulo 24

NARRADO POR DIEGO
Depois que almoçamos fomos para o meu quarto. Pedro e Tomás começaram a jogar videogame e eu fui tentar terminar a música que eu estava compondo para Roberta. Eram umas 14:30 hrs. Estava chato ficar ali, eu estava inquieto, não conseguia mais ficar com aquelas perguntas na minha cabeça, precisava falar com a Roberta. Me levantei da cama, onde estava sentado e disse:
- Eu não aguento mais, eu tenho que falar com ela.
Sai do meu quarto e os meninos vieram comigo. Dei o papel pro motorista, onde havia o endereço dela. (Nós 6 tinhamos trocado endereços por causa dos ensaios no fim de semana) Ela morava em um apartamento, perto da praia. No caminho pra casa dela o Pedro mandou uma mensagem para Alice, pedindo pra ela falar com o porteiro e ele deixar a gente subir pro apartamento da Roberta. Quando chegamos lá, o porteiro liberou a entrada e subimos pelo elevador. Roberta morava na cobertura.
Toquei a campanhia e Lulli atendeu. Ela me conhecia, ela tinha percebido a troca de olhares na casa da Dona Bete, ela sabia que eu estava procurando a Roberta.
Lulli pediu para entrarmos e nos apresentou a Dona Eva, mãe da Roberta e ao Senhor Franco, pai da Alice. Cumprimentei os dois e perguntei se podia falar com a Roberta.
-Ih garoto… Você pode ir, mas eu não garanto que ela vá falar com você. Ela ta estressada hoje - Disse Dona Eva
- Acredita que aquela maluquinha pulou da Pedra do Arpoador? - Perguntou Lulli
- Na verdade… Ela não pulou não, ela escorregou mesmo. - Eu disse
- Como você sabe, Diego? - Perguntou Franco
- Licença, Senhor. É que ele tava junto quando ela caiu. Ele salvou ela depois da queda. - Disse Pedro
Todos voltaram o olhar pra mim e então eu disse:
- Dêem licença. - E subi correndo, nem perguntei a porta do quarto dela.
Não foi difícil advinhar qual era a porta do quarto da Roberta. Em uma das portas tinha uma placa escrito “Proibido entrar aqui”, eu não tive duvidas, era o quarto da “minha” marrentinha linda. Bati na porta e a Roberta gritou:
- Caramba, mãe! Você me conhece a 16 anos e ainda não aprendeu que quando eu tô brava eu não abro a porta?? Principalmente pra você…
- Fica trânquila… Acho que sua mãe já aprendeu essa lição. - Eu disse
- Então vê se aprende também e vaza daqui. - Ela gritou
- Roberta, não faz assim… Eu vim aqui só pra ver você. - Eu gritei
- Então perdeu seu tempo. - Ela gritou
- Larga de ser teimosa e abre aqui, por favor. Lembra que foi eu que te salvei? - Falei
- Eu não quero olhar pra você! - Ela gritou
- Que tal abrir a porta com seus olhinhos fechados? Assim você não precisa me ver. - Eu disse
A porta se abriu devagar e eu entrei. Roberta estava sentada na cama com as mãos nos olhos.
- As meninas não vão sair daqui. - Ela disse
- Eu não preciso que elas saiam daqui. Eu só vim ver se você está bem, você saiu tão rápido, nem falou se estava se sentindo melhor. - Eu disse
- Eu tô bem. - Ela disse tirando a mão dos olhos e abrindo-os devagar.
Olhei pro braço dela, tinha um corte meio profundo começando a sangrar.
- Nem tanto… - Eu disse apontando para o braço dela - Aonde você fez isso? - Perguntei
- Ah que saco! Eu cortei quando cai da pedra. - Ela disse
- Vem comigo, eu te faço um curativo. - Eu disse me levantando e estendendo a mão para ela.
Ela pegou na minha mão e levantou. Fomos para o banheiro. O machucado dela ja estava sangrando bastante. Perguntei onde estava o algodão e ela me disse.
- Caramba, já ta sangrando bastante… Acho que vou ter que lavar com sabonete líquido em volta do machucado primeiro. - Eu disse
- Ok, tem sabonete líquido ali na prateleira, perto do chuveiro. - Ela disse
Ela molhou um algodão para que eu pudesse tirar o sabonete líquido. Fomos pra perto da prateleira e eu passei o sabonete líquido em volta do machucado dela e tirei ele com o algodão molhado. Ela também levou um algodão seco pra mim fazer o curativo. Fiz o curativo e quando iamos andar acabamos tropeçando em um tapete, tipo aqueles em forma de pé que fica dentro do box para não escorregar no banho, e ela acabou indo pra trás e esbarrou no lugar onde liga o chuveiro. Ela quase escorregou, mas eu a puxei pela cintura.
A água caía sobre nós. Nossos corpos estavam juntos e nossos olhos estavam fechados. Nossos lábios se trocaram, nada podia atrapalhar aquele beijo e nada atrapalhou.
Nós nos beijamos. Sentia o doce gosto de sua boca, sua mão na minha nuca e sua língua se encontrando com a minha. Agarrei ela mais forte. Não queria que aquele beijo acabasse. Ela continuava a passar a mão na minha nuca levemente. Eu adorava aquilo. Foi o beijo perfeito, meio imprevisível, quem ia imaginar que o nosso primeiro beijo ia acontecer embaixo do chuveiro? Mas quando estamos juntos é assim, como num filme. Aquilo era mágico, delicioso, era simplismente perfeito. Eu sabia que ela também queria me beijar, desde aquele dia no lago. Ela gostava daquele clima, ela gostava de ficar comigo. Ela só tinha medo, medo de algo que eu ia descobrir qual era.

Um comentário :

  1. ameii posta mais!!! eu sou leitora nova aqui no blog!! beijos Lauren!!! <3

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